4 de mar. de 2014

Minha Doença

És meu câncer,
Estás entranhado em mim,
Corrói-me o estômago,
A alma, todo ao redor.
Não me deixas viva,
A cada dia mata-me mais
Silenciosamente;
Devora o que tenho
Me dá o de que não preciso
Dizes de mim seu anjo
Torna-te meu demônio
Enche me de esperança
Depois desfaz o chão sob meus pés
Cria sonhos em meu ser
Em seguida congela-os
Devagar,
Traz-me amor e dor
Num sopro de saudade
Acaricia-me a face
Baila comigo
Seja meu
Esteja em mim
Até amanhã,
Até quando não houver mais amanhã.

Nenhum comentário:

Postar um comentário